sexta-feira, 11 de julho de 2008

Foral de Alcochete e Aldeia Galega

D. Manuel I, “Rei de Portugal e dos Algarves, daquém e dalém-mar em África, Senhor da Guiné e da conquista, navegação e comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e da Índia”, concede Foral às Vilas de Alcochete e de Aldeia Galega, em 17 de Janeiro de 1515.

Uma Carta de Foral ou Foral é um diploma concedido pelo rei a uma povoação, que define as normas que regem as relações dos habitantes entre si e destes com o rei, além de regular impostos, portagens, taxas, multas e estabelecer direitos de protecção e obrigações militares.


No século XV o concelho do Ribatejo era constituído pelas primitivas freguesias de S. Lourenço de Alhos Vedros e Santa Maria de Sabonha, integrando este último, a vila de Alcochete e de Aldeia Galega, Samouco e Sarilhos.

Em 17 de Novembro de 1539 ficou estabelecido a separação entre as Câmaras de Aldeia Galega e Alcochete devido ao aumento da população em cada uma das Vilas.Alcochete era, na época, uma vila moderna e um importante ponto de passagem para o sul do país, local de estadia da corte e da nobreza, destacado centro de apoio logístico na época dos Descobrimentos, com uma situação geográfica privilegiada em relação à capital, que abastece de produtos como vinho, sal, fruta, caça, lenha e carvão.


O Foral de Alcochete e Aldeia Galega é um documento histórico que nos fornece importantes informações sobre a época dos Descobrimentos e que nos dá indicações sobre a vida quotidiana das populações que aqui viviam, desde o vestuário, a alimentação, o comércio, o mobiliário, os produtos industriais e de construção civil, a cerâmica e os metais.


Texto retirado C.M.A.

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