domingo, 30 de setembro de 2007

ALCOCHETE - Minha Terra, meu porto de abrigo!

São remotas as origens desta região, remontando talvez ao ano 850 aC, quando esteve no poder de Suevos, Vândalos e, posteriormente, de muçulmanos. O seu nome actual, de som árabe, pensa-se derivar de uma expressão que significa "forno".
A povoação desenvolve-se sob a égide da dinastia de Avis, e de facto, quer D. João I como D. João II aí passaram largos períodos de repouso. O Infante D. Fernando estabelece a residência onde virá a nascer, em 1469, o rei D. Manuel I.
Este concedeu um foral em 1515 à vila, significando que esta se encontrava com protecção régia. Os anos de seiscentos e setecentos marcam a enorme importância que a exploração do sal vinha a adquir, assim como a lenha, tendo-se estabelecido na Barroca da Alva, nos fins do século XVIII, um industrial francês de grande prestígio, Jácome Ratton.

Gastronomia:
- Terra de salineiros e campinos, o concelho de Alcochete, instalado à beira Tejo, tem uma grandiosa história e uma gastronomia com base no peixe e no marisco. Também os seus doces, a fogaça e o arroz-doce são de lembrar.

Artesanato:
- No que diz respeito ao artesanato, são famosas as composições em casca de ostra, que representam elementos locais, como é o caso de barcos, touros, salinas, pássaros, casas e moinhos. Miniaturas de embarcações típicas do Tejo, são outra parte do artesanato regional, como as guitarras, violas e cavaquinhos, elaborados por um mestre artesão no Samouco.

Festas e Romarias:
- A criação de gado bravo é uma das actividades que mais caracteriza Alcochete. E realacionadas com esta actividade encontramos aqui algumas festividades:
Festas do Barrete Verde e das Salinas, ampliação das tradicionais festas em honra da Nossa Senhora da Vida, estas festas foram instítuidas em 1940 e são consagradas aos campinos e salineiros.
A festa outrora durava sete dias e dividiam-se em quatro momentos principais:
- os arraiais, os bailes e concertos, como actuação diária de grupos musicais e de dança; os acontecimentos culturais e desportivos com exposições e torneios, em relação com a festa brava, inclui a Feira Taurina, esperas e largadas de touros diurnas e nocturna: de carácter religioso conta com a missa e procissão em honra de Nossa Senhora da Vida; e por ultimo e desde sempre o apogeu das nossas festas o desfile e homenagem dedicado ao campino, salineiro e forcado.
"Importa referir também que a comissão organizadora das festas com o contributo de todas as entidades locais, a população em geral e empresas do nosso distrito, ofereçe a todos os que nos honram com a sua visita uma grande noite de convivio e arte de bem receber com a tradicional
Noite da sardinha assada".

Calendário de Feiras e Festas:
- Círio dos Marítimos - Fim de semana da Páscoa
- Festas do Barrete Verde e das Salinas - Alcochete - 2ª semana de Agosto.

Locais a visitar...
Museus: quatro espólios merecem toda a atenção nesta vila. O Museu Municipal, que se divide em três núcleos museológicos e o Museu do Aposento do Barrete Verde. O núcleo sede do Museu Municipal (1) dá-nos oportunidade de conhecer os conjuntos de objectos que exprimem a memória da região. Do Museu de Arte Sacra (2), situado na antiga Igreja da Misericórdia, salientam-se um retábulo maneirista de Diogo Teixeira e António da Costa, a primitiva bandeira da Irmandade, um valioso conjunto de pintura nórdica e portuguesa, assim como alfaias litúrgicas e documentos que se referem à história da Misericórdia; O Núcleo do Sal (3) guarda a memória da ancestral actividade da extracção do sal, contendo objectos e fotos reveladoras do quotidiano dos salineiros; Museu Taurino do Aposento Verde (4), fundado em 1944, evoca o forcado, salineiro, cavaleiro, mostrando trajes, peças, fotografias e documentos que mostram grandes figuras do toureio português.
Ermida de Nossa Senhora da Vida: edifício maneirista, datado de 1577. É rico em património de azulejos e talha do século XVIII.
Igreja Matriz: belo templo gótico- manuelino, onde se pode observar no seu interior, os painéis de azulejos setecentistas e duas pinturas do século XVI, vindas da Ermida de Nossa Senhora da Conceição dos Matos.

Fragata "Alcatejo":embarcação tradicional do Tejo que permite dar bons passeios no rio, e que constitui um exemplo de preservação do património.

POWERLINE - banda larga pela rede eléctrica!


Power Line, tecnologia que utiliza a maior rede actualmente disponível, a rede eléctrica. Esta tecnologia consiste em transmitir dados e voz em banda larga pela rede eléctrica, utilizando a infra-estrutura já instalada. Não é necessário qualquer tipo de intervenção ou alteração à rede.Entre muitos, o fabricante Netgear, líder mundial no fabrico de produtos Powerline, já disponibiliza modelos com capacidade de transferência até 200 Mbps e modelos Wireless, para criar Acess Points.

Transforme qualquer tomada de corrente numa rede doméstica e partilhe uma ligação à Internet de Banda Larga. Partilhe ficheiros e impressoras entre computadores em diferentes zonas da casa sem passar qualquer cabo. Ligue consolas de jogos a uma ligação de banda larga, ou a outras consolas em salas diferentes sem interferências na ligação.

Novos adaptadores de corrente da Kensington



Já se perguntou quantos carregadores tem de levar consigo cada vez que viaja? Vamos contar o meu exemplo, telemóvel, portátil, Pda, Mp3, resultado 4 carregadores.... ainda bem que não comprei a PSP, o leitor de DVD portátil, etc.. :)
A Kensignton acaba de lançar a nova gama de adaptadores de corrente Lotus para portáteis que permite com um só carregador alimentar toda uma panóplia de aparelhos portáteis.
Esta nova gama oferece uma compatibilidade de 90 % com as principais marcas de portáteis (Acer®, Dell®, Gateway®, IBM®, LenovoTM, Toshiba®, Sony®) podendo ser utilizada na EU e no Reino Unido onde quer que esteja; em casa, no automóvel ou no avião.
Notem o seguinte esquema explicativo:Mais informações em Kensington ou então no Distribuidor para Portugal da marca, Minitel, Lda

sábado, 29 de setembro de 2007

Cinco séculos de tradição...

Círio dos Marítimos de Alcochete - Cinco séculos de tradição - Alcochete pode e deve orgulhar-se de manter viva uma tradição, carregada de fé religiosa, há mais de 500 anos! São, pelo menos, cinco os séculos de intensa devoção e homenagem a Nossa Senhora da Atalaia.
Uma devoção alicerçada numa festa que ano após ano se inicia na véspera de Domingo de Páscoa e se prolonga por mais três dias, obedecendo a um conjunto de rituais, que, sofrendo ou não algumas alterações, os marítimos (barqueiros) de Alcochete transportaram até aos dias de hoje.
Registos que permitam sustentar com rigor a origem do Círio dos Marítimos de Alcochete, não existem. A história do Círio tem sido preservada através da tradição oral e tem ganho interpretações diversas ao longo dos tempos. Momentos baixos, momentos altos em cinco séculos, não custa imaginar que a festa terá tido os seus altos e baixos. Ainda há uns anos, aliás, a devoção a Nossa Senhora da Atalaia passou duras provas, atingida em pleno pelo decréscimo da actividade marítima. Por essa altura, os festeiros contavam com algumas dezenas de participantes no Círio. Actualmente, o número ultrapassa o milhar e a festa de maior tradição em Alcochete, mostra capacidade de adaptar-se a épocas e realidades diversas. «A festa realizada em 1960 movimentou 12 mil e 800 escudos», hoje já movimenta perto de (100 mil euros).
Do «bocadinho de pão com conduto» de outrora, oferecido aos rapazes que levavam os burros, aos 1200 kg de carne e 400 kg de bacalhau confeccionados actualmente, distam pouco mais de quatro décadas. Alcochete continua a fazer história. A vila de Alcochete «desperta» ao som da gaita, uma gaita-de-foles. Chegou o Chininá, vulgo gaiteiro!
É Sábado de Aleluia e este é o ritual que anuncia o início do Círio dos Marítimos de Alcochete.
No dia seguinte, Domingo de Páscoa, à medida que a tarde avança, as pessoas vão perfilando nas ruas da Vila, ansiosas por um dos momentos mais altos das comemorações - «o cortejo de burros». Todavia, é na segunda-feira, com a realização de Missa na Igreja de Nossa Senhora da Atalaia, seguida de Procissão e de um leilão de bandeiras e fogaças, que a festa assume, para as gentes locais, maior relevo. Hoje, o leilão, que é efectuado no Adro da Igreja da Atalaia já reúne cerca de 140 bandeiras. Para cada uma delas a base de licitação ascende aos 500 euros, excepção feita ao guião, cujo valor mínimo se cifra perto de 2500 euros. Após o leilão, ruma-se a Alcochete para se proceder a novo «cortejo de burros». Na terça-feira, finalmente, tem lugar um desfile a pé, pelas ruas da Vila, em homenagem à comissão organizadora dos festejos. E, assim, o povo de Alcochete continua a fazer…história!






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