São remotas as origens desta região, remontando talvez ao ano 850 aC, quando esteve no poder de Suevos, Vândalos e, posteriormente, de muçulmanos. O seu nome actual, de som árabe, pensa-se derivar de uma expressão que significa "forno".
A povoação desenvolve-se sob a égide da dinastia de Avis, e de facto, quer D. João I como D. João II aí passaram largos períodos de repouso. O Infante D. Fernando estabelece a residência onde virá a nascer, em 1469, o rei D. Manuel I.
Este concedeu um foral em 1515 à vila, significando que esta se encontrava com protecção régia. Os anos de seiscentos e setecentos marcam a enorme importância que a exploração do sal vinha a adquir, assim como a lenha, tendo-se estabelecido na Barroca da Alva, nos fins do século XVIII, um industrial francês de grande prestígio, Jácome Ratton.
Gastronomia:
Gastronomia:
- Terra de salineiros e campinos, o concelho de Alcochete, instalado à beira Tejo, tem uma grandiosa história e uma gastronomia com base no peixe e no marisco. Também os seus doces, a fogaça e o arroz-doce são de lembrar.
Artesanato:
Artesanato:
- No que diz respeito ao artesanato, são famosas as composições em casca de ostra, que representam elementos locais, como é o caso de barcos, touros, salinas, pássaros, casas e moinhos. Miniaturas de embarcações típicas do Tejo, são outra parte do artesanato regional, como as guitarras, violas e cavaquinhos, elaborados por um mestre artesão no Samouco.
Festas e Romarias:
Festas e Romarias:
- A criação de gado bravo é uma das actividades que mais caracteriza Alcochete. E realacionadas com esta actividade encontramos aqui algumas festividades:
Festas do Barrete Verde e das Salinas, ampliação das tradicionais festas em honra da Nossa Senhora da Vida, estas festas foram instítuidas em 1940 e são consagradas aos campinos e salineiros.
A festa outrora durava sete dias e dividiam-se em quatro momentos principais:
- os arraiais, os bailes e concertos, como actuação diária de grupos musicais e de dança; os acontecimentos culturais e desportivos com exposições e torneios, em relação com a festa brava, inclui a Feira Taurina, esperas e largadas de touros diurnas e nocturna: de carácter religioso conta com a missa e procissão em honra de Nossa Senhora da Vida; e por ultimo e desde sempre o apogeu das nossas festas o desfile e homenagem dedicado ao campino, salineiro e forcado.
"Importa referir também que a comissão organizadora das festas com o contributo de todas as entidades locais, a população em geral e empresas do nosso distrito, ofereçe a todos os que nos honram com a sua visita uma grande noite de convivio e arte de bem receber com a tradicional
Noite da sardinha assada".
Calendário de Feiras e Festas:
- Círio dos Marítimos - Fim de semana da Páscoa
- Festas do Barrete Verde e das Salinas - Alcochete - 2ª semana de Agosto.
Locais a visitar...
Museus: quatro espólios merecem toda a atenção nesta vila. O Museu Municipal, que se divide em três núcleos museológicos e o Museu do Aposento do Barrete Verde. O núcleo sede do Museu Municipal (1) dá-nos oportunidade de conhecer os conjuntos de objectos que exprimem a memória da região. Do Museu de Arte Sacra (2), situado na antiga Igreja da Misericórdia, salientam-se um retábulo maneirista de Diogo Teixeira e António da Costa, a primitiva bandeira da Irmandade, um valioso conjunto de pintura nórdica e portuguesa, assim como alfaias litúrgicas e documentos que se referem à história da Misericórdia; O Núcleo do Sal (3) guarda a memória da ancestral actividade da extracção do sal, contendo objectos e fotos reveladoras do quotidiano dos salineiros; Museu Taurino do Aposento Verde (4), fundado em 1944, evoca o forcado, salineiro, cavaleiro, mostrando trajes, peças, fotografias e documentos que mostram grandes figuras do toureio português.
Ermida de Nossa Senhora da Vida: edifício maneirista, datado de 1577. É rico em património de azulejos e talha do século XVIII.
Igreja Matriz: belo templo gótico- manuelino, onde se pode observar no seu interior, os painéis de azulejos setecentistas e duas pinturas do século XVI, vindas da Ermida de Nossa Senhora da Conceição dos Matos.
Fragata "Alcatejo":embarcação tradicional do Tejo que permite dar bons passeios no rio, e que constitui um exemplo de preservação do património.
Locais a visitar...
Museus: quatro espólios merecem toda a atenção nesta vila. O Museu Municipal, que se divide em três núcleos museológicos e o Museu do Aposento do Barrete Verde. O núcleo sede do Museu Municipal (1) dá-nos oportunidade de conhecer os conjuntos de objectos que exprimem a memória da região. Do Museu de Arte Sacra (2), situado na antiga Igreja da Misericórdia, salientam-se um retábulo maneirista de Diogo Teixeira e António da Costa, a primitiva bandeira da Irmandade, um valioso conjunto de pintura nórdica e portuguesa, assim como alfaias litúrgicas e documentos que se referem à história da Misericórdia; O Núcleo do Sal (3) guarda a memória da ancestral actividade da extracção do sal, contendo objectos e fotos reveladoras do quotidiano dos salineiros; Museu Taurino do Aposento Verde (4), fundado em 1944, evoca o forcado, salineiro, cavaleiro, mostrando trajes, peças, fotografias e documentos que mostram grandes figuras do toureio português.
Ermida de Nossa Senhora da Vida: edifício maneirista, datado de 1577. É rico em património de azulejos e talha do século XVIII.
Igreja Matriz: belo templo gótico- manuelino, onde se pode observar no seu interior, os painéis de azulejos setecentistas e duas pinturas do século XVI, vindas da Ermida de Nossa Senhora da Conceição dos Matos.
Fragata "Alcatejo":embarcação tradicional do Tejo que permite dar bons passeios no rio, e que constitui um exemplo de preservação do património.
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